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Brasil se candidata para sediar a Copa do Mundo de Clubes de 2029

Presidente da CBF, Samir Xaud, fez o anúncio durante encontro com Gianni Infantino, nos Estados Unidos

21/06/2025 às 17h50 Atualizada em 22/06/2025 às 20h38
Por: Rodrigo Ferreira Fonte: Com informações da CBF
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Samir Xaud, Gianni Infantino e o vice da CBF, Gustavo Dias | Foto: Divulgação / Fifa
Samir Xaud, Gianni Infantino e o vice da CBF, Gustavo Dias | Foto: Divulgação / Fifa

O Brasil entrou oficialmente na corrida para sediar a Copa do Mundo de Clubes da Fifa em 2029. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (20) pelo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Samir Xaud, durante encontro com o presidente da Fifa, Gianni Infantino, em Miami, nos Estados Unidos. Essa será a segunda edição do torneio no novo formato com 32 equipes, atualmente em disputa pela primeira vez em solo norte-americano.

A candidatura brasileira foi recebida com entusiasmo por Infantino. “Falei dos meus objetivos à frente da CBF e disse que queremos estar mais próximos da Fifa. Elogiei o evento e o nível dos clubes brasileiros e, por fim, coloquei o país à disposição para receber a próxima Copa do Mundo. O presidente Gianni Infantino ficou muito feliz, disse que é totalmente possível. Agora vamos trabalhar para que dê certo. Vai ser um golaço”, declarou Xaud.

Nova postura da CBF no cenário internacional

A proposta de sediar o Mundial de Clubes em 2029 é mais uma ação da nova gestão de Samir Xaud, que assumiu a presidência da CBF há menos de um mês. A decisão de apresentar o Brasil como candidato reflete um movimento estratégico da entidade em busca de maior protagonismo no cenário internacional do futebol.

Samir Xaud e o vice-presidente da CBF, Gustavo Dias Henrique, estão nos Estados Unidos participando da Cúpula Executiva de Futebol da Fifa 2025, realizada entre os dias 19 e 21 de junho, em Miami. O evento reúne representantes das 211 associações nacionais filiadas à Fifa para discutir o futuro do esporte, incluindo mudanças em regulamentos, investimentos, formatos de competição e estratégias de desenvolvimento.

Desempenho dos brasileiros anima a entidade

A escolha do momento para anunciar a candidatura não foi por acaso. O futebol brasileiro tem sido um dos destaques da atual edição do Mundial de Clubes, com Botafogo, Flamengo, Fluminense e Palmeiras representando o país e conquistando bons resultados. O desempenho dos clubes brasileiros, segundo a CBF, fortalece o argumento de que o Brasil tem condições esportivas e estruturais para abrigar uma competição de alto nível como essa.

A nova versão do torneio, com 32 times e disputada em formato semelhante à Copa do Mundo de seleções, é vista pela Fifa como um novo pilar comercial e esportivo da entidade. A expectativa é de que ele se consolide como um dos principais eventos do calendário internacional de clubes.

Infraestrutura e legado da Copa de 2014 como trunfos

O Brasil já demonstrou capacidade logística e estrutural ao sediar grandes competições no passado recente, como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. Estádios modernos, experiência na organização de eventos de grande porte e um mercado consumidor apaixonado por futebol são alguns dos elementos que pesam a favor da candidatura brasileira.

“Temos estádios de alto nível, redes de transporte aéreo entre as principais cidades e uma cultura que respira futebol. Isso tudo nos dá uma vantagem competitiva na hora de disputar essa sede”, comenta um membro da CBF que participou da delegação em Miami.

Fifa sinaliza interesse em diversificar sedes

Nos bastidores da Fifa, há o desejo de descentralizar os grandes torneios, levando-os para regiões com tradição futebolística, mas que ainda não foram contempladas no novo modelo de competições. A possibilidade de realizar o Mundial de Clubes em solo sul-americano, e especificamente no Brasil, se alinha com essa política.

O presidente Gianni Infantino tem reiterado, em diversas ocasiões, a intenção de incluir diferentes partes do mundo no calendário global de eventos da Fifa. Segundo ele, o futebol precisa ser globalizado também no que diz respeito à realização de seus principais torneios.

Agenda de articulação continua

A agenda da delegação brasileira nos Estados Unidos inclui reuniões com diversos dirigentes da Fifa e de outras federações. Samir Xaud tem usado esses encontros para fortalecer laços institucionais e apresentar uma nova imagem da CBF: mais aberta ao diálogo e disposta a atuar como parceira da Fifa em projetos de desenvolvimento do futebol mundial.

“Essa aproximação com a Fifa e outras entidades é fundamental. Queremos reposicionar o futebol brasileiro no centro das decisões estratégicas do futebol mundial”, disse Gustavo Dias Henrique, vice-presidente da CBF.

A proposta brasileira ainda será analisada pela Fifa, que deve definir a sede da edição de 2029 até o fim de 2026. Outros países também podem manifestar interesse, mas o Brasil sai na frente com a iniciativa pioneira.

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