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Real Brasília encerra participação na Série A1 com derrota para o Fluminense no Rio

Leoas do Planalto se despedem da elite nacional com derrota por 2 a 1 e já voltam atenções para o Candangão no segundo semestre

19/06/2025 às 21h40 Atualizada em 21/06/2025 às 18h39
Por: Rodrigo Ferreira
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Giovani Leonel | Real Brasília
Giovani Leonel | Real Brasília

Na tarde da última quarta-feira (18), o Real Brasília entrou em campo pela 15ª e última rodada da primeira fase do Campeonato Brasileiro Feminino Série A1. Jogando fora de casa, no estádio Moça Bonita, em Bangu, as Leoas do Planalto enfrentaram o Fluminense e foram derrotadas por 2 a 1, em um duelo que serviu apenas para cumprimento de tabela para ambas as equipes, já garantidas na elite da competição para 2026.

O confronto marcou a despedida das aurianis da temporada nacional. O Real Brasília já havia assegurado sua permanência na primeira divisão na rodada anterior, o que permitiu à equipe atuar de forma mais leve. Mesmo com a derrota, o clube do Distrito Federal finaliza sua participação com o dever cumprido: permanecer entre os 16 melhores times do país.

Lei do ex decide e Kim marca para o Real

O duelo teve um roteiro simbólico. Logo no primeiro tempo, o Fluminense abriu o placar com um belo gol de falta da zagueira Isabela Melo, ex-atleta do próprio Real Brasília — um clássico exemplo da conhecida "lei do ex". As cariocas ampliaram ainda na etapa inicial, consolidando a vantagem no placar.

O Real Brasília reagiu com Kim, que descontou para as Leoas do Planalto com um belo gol, mas o esforço não foi suficiente para buscar o empate. O time encerra sua campanha com 12 pontos, na 13ª colocação geral.

Campanha modesta, mas com permanência assegurada

A temporada de 2025 do Real Brasília na Série A1 não foi das mais brilhantes em termos de resultado. Em 15 jogos, a equipe somou três vitórias, três empates e nove derrotas, com 17 gols marcados e 29 sofridos. No entanto, a permanência na elite do futebol feminino nacional é considerada uma vitória para o clube, que tem um dos projetos mais estruturados da modalidade no Centro-Oeste.

Com o fim da campanha na principal competição nacional, o foco do time candango agora se volta para o segundo semestre, quando o Real disputará o Candangão Feminino. A expectativa é de manter o domínio regional e continuar formando atletas para os desafios da próxima temporada.

Fluminense também garante vaga na elite e avança no projeto feminino

O Fluminense, que também entrou em campo já livre da ameaça de rebaixamento, fez uma campanha um pouco superior, encerrando o torneio na 10ª posição. O clube das Laranjeiras tem investido fortemente no futebol feminino e pretende brigar por algo maior em 2026.

A partida também serviu como preparação e observação de atletas para o próximo ciclo, uma vez que o Tricolor não se classificou para as quartas de final, mas demonstrou evolução ao longo da temporada.

Rebaixados definidos e quartas de final com confrontos de peso

Além do encerramento da participação de Real Brasília e Fluminense, a rodada final também definiu os dois clubes rebaixados à Série A2: 3B da Amazônia e Sport. Ambas as equipes terminaram nas duas últimas posições da tabela e agora terão de reconstruir seus caminhos para tentar o retorno à elite.

Por outro lado, oito clubes seguem na briga pelo título do Campeonato Brasileiro Feminino: Cruzeiro, Corinthians, São Paulo, Palmeiras, Flamengo, Ferroviária, Bahia e Red Bull Bragantino. As quartas de final já estão definidas e prometem confrontos de alto nível técnico:

  • Cruzeiro x Bragantino

  • Palmeiras x Flamengo

  • Corinthians x Bahia

  • São Paulo x Ferroviária

Esses duelos colocarão frente a frente algumas das principais forças do futebol feminino nacional em busca de um lugar nas semifinais e nas competições internacionais da próxima temporada.

Perspectiva para o Real Brasília em 2026

Apesar da campanha irregular, o Real Brasília demonstrou que tem estrutura e potencial para seguir evoluindo no cenário nacional. A manutenção na Série A1 é estratégica não só para o fortalecimento do clube, mas também para o futebol feminino do Distrito Federal, que carece de representatividade nas principais competições do país.

O clube deve aproveitar os próximos meses para avaliar o elenco, buscar reforços e intensificar o trabalho de base. A meta para 2026, segundo integrantes da comissão técnica, será alcançar uma posição mais competitiva e, quem sabe, sonhar com uma classificação às fases finais.

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