O Anápolis arrancou um empate dramático diante do Maringá-PR, por 1 a 1, na noite deste domingo (25), no Estádio Jonas Duarte, pela sétima rodada da Série C do Campeonato Brasileiro. O resultado mantém o Galo da Comarca sem vitórias na competição, mas o ponto conquistado, nos acréscimos, teve sabor de alívio para a equipe goiana.
Depois de sair atrás no placar aos 23 minutos do segundo tempo, com gol de Maranhão para os visitantes, o Anápolis empatou aos 48 minutos, em chute rasteiro de Caxambu, que garantiu ao menos um ponto em casa. Com cinco empates em sete rodadas, o time segue na zona de rebaixamento, agora com cinco pontos somados.
Jogando diante de sua torcida, o Anápolis entrou em campo com postura ofensiva e intensidade. A formação utilizada por Ângelo Luis foi a mesma que empatou em 3 a 3 contra o ABC-RN na rodada anterior. O treinador manteve Rafael Verrone mais avançado, com liberdade para recompor e articular o meio-campo.
A proposta funcionou em parte: o Galo da Comarca criou boas oportunidades no primeiro tempo, mas, como tem sido recorrente na campanha, faltou capricho nas finalizações. A equipe finalizou mais, trocou passes com mais objetividade, mas não conseguiu transformar esse domínio em vantagem no placar.
Na segunda etapa, o roteiro da frustração parecia se repetir. Aos 23 minutos, após cruzamento na área, a zaga do Anápolis falhou no corte e a bola sobrou para Maranhão, do Maringá, que finalizou para o gol. O lance gerou reclamações dos jogadores do time da casa, que pediram toque de mão no domínio do atacante. A arbitragem ignorou os protestos e validou o gol dos paranaenses.
Com o placar adverso, o Anápolis lançou-se ao ataque. Em uma de suas investidas, um lance polêmico reacendeu as reclamações: o goleiro Rafael, do Maringá, acertou Kadu dentro da área em uma disputa de bola. Os jogadores pediram pênalti, alegando que o arqueiro, além de defender, atingiu a cabeça do atacante. O árbitro mandou o jogo seguir.
Apesar da desvantagem e das polêmicas, o Galo da Comarca mostrou poder de reação e persistência até os instantes finais. Já nos acréscimos, aos 48 minutos, a insistência foi recompensada. Após jogada no ataque, Caxambu pegou a sobra na entrada da área e bateu rasteiro. A bola quicou no gramado e enganou o goleiro do Maringá, garantindo o empate no último lance.
O gol fez justiça à atuação aguerrida do Anápolis, que apesar de ainda não vencer, começa a apresentar sinais de competitividade e evolução em campo.
Com cinco pontos em sete jogos, o Anápolis permanece na zona de rebaixamento, entre os quatro últimos da tabela. No entanto, as atuações mais recentes, especialmente os empates fora de casa contra o ABC e agora diante do Maringá, animam comissão técnica e torcida.
O técnico Ângelo Luis destacou o espírito da equipe em campo, mas reconheceu que os erros de definição ainda comprometem o desempenho. O desafio agora é transformar as boas atuações em vitórias, fundamentais para sair do Z4 e sonhar com objetivos maiores na competição.
A missão de conquistar a primeira vitória na Série C continua no próximo domingo (1º de junho), quando o Anápolis enfrenta o Tombense, fora de casa, no interior de Minas Gerais. A partida será realizada em Tombos-MG, e promete ser mais um teste de resistência para o Galo da Comarca.
Com o campeonato ainda em sua primeira metade, o Anápolis precisa reagir o quanto antes para não se complicar na tabela. A Série C é curta e exige constância, algo que o time goiano ainda busca alcançar.
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