A Seleção Brasileira Feminina Sub-17 ficou no empate sem gols com o Equador na noite de domingo (18), em partida válida pela terceira rodada da fase final do Campeonato Sul-Americano da categoria. O duelo foi realizado no Estádio Pascual Guerrero, em Cali, na Colômbia. Apesar do placar zerado, o resultado manteve a equipe brasileira, comandada pela técnica Rilany Silva, viva na briga por uma das quatro vagas para a Copa do Mundo Sub-17, que será disputada em outubro e novembro, no Marrocos.
Com cinco pontos somados até aqui, o Brasil ocupa a terceira colocação na tabela, atrás de Colômbia (líder, com sete pontos) e Paraguai (segundo colocado, com seis). O time brasileiro está quatro pontos à frente do Chile, adversário da próxima quarta-feira (21), e primeiro fora da zona de classificação. Uma vitória garante matematicamente a vaga no Mundial.
Atuação defensiva segura resultado
Mesmo com maior posse de bola durante boa parte do confronto, a Seleção Brasileira encontrou dificuldades para furar o bloqueio defensivo da equipe equatoriana, que mostrou organização tática e força nos contra-ataques, principalmente com a atacante Mary Guerra. A camisa 10 do Equador deu trabalho à defesa brasileira e só não marcou graças à inspirada atuação da goleira Ana Morganti.
No segundo tempo, quando o Brasil tentava se lançar mais ao ataque, o Equador passou a encontrar espaços. Em um dos lances mais perigosos da partida, já nos minutos finais, Mary Guerra finalizou forte da entrada da área, mas Morganti fez grande defesa e garantiu o empate.
Rilany elogia equilíbrio e foca na classificação
Ao fim da partida, a treinadora Rilany Silva destacou o equilíbrio da partida e a postura defensiva da equipe. “Sabíamos que seria um jogo difícil, o Equador é uma equipe rápida e bem treinada. Tivemos oportunidades, mas também precisamos reconhecer o mérito da nossa goleira, que foi decisiva. Agora, é foco total na partida contra o Chile”, afirmou.
Sobre a decisão diante das chilenas, Rilany reforçou a importância da concentração e da postura ofensiva. “Temos consciência do que está em jogo. Com uma vitória, garantimos a vaga na Copa do Mundo, e esse é o nosso grande objetivo”, completou a treinadora.
Próximo compromisso será decisivo
O jogo contra o Chile está marcado para as 19h30 (horário de Brasília) da próxima quarta-feira (21), no Estádio Francisco Rivera Escobar, na cidade de Palmira, também na Colômbia. A equipe adversária ainda não venceu nesta fase final e chega pressionada para o confronto.
Com o resultado da rodada, a Colômbia se isolou na liderança após vencer o Chile por 1 a 0 e se tornou a primeira seleção classificada para o Mundial. O Paraguai, que bateu a Venezuela por 3 a 1, ocupa a segunda posição com seis pontos. Brasil e Equador vêm na sequência, ambos ainda com chances de título e de classificação.
Formato da competição define clima de decisão
Ao todo, seis seleções participam da fase final do Sul-Americano Feminino Sub-17, e as quatro melhores colocadas garantirão presença na Copa do Mundo. Além disso, a equipe que terminar na primeira posição será coroada campeã continental.
O Brasil, que segue invicto na competição, estreou com vitória sobre a Venezuela (2 a 1) e depois empatou com a Colômbia (1 a 1). O confronto contra o Equador foi o segundo empate consecutivo da equipe.
Expectativa para a última rodada
Com a classificação à Copa do Mundo ao alcance de uma vitória simples, a comissão técnica brasileira espera recuperar fisicamente o elenco para a partida decisiva. A goleira Ana Morganti, destaque da última rodada, destacou a importância do trabalho em equipe.
“Nosso grupo é muito unido. Sabíamos que não seria fácil hoje, mas mostramos maturidade. Agora é manter a cabeça no lugar e buscar essa vitória contra o Chile para garantir nosso objetivo”, disse a arqueira.
Além do Brasil x Chile, a última rodada da fase final também contará com os confrontos entre Colômbia e Paraguai, e Venezuela e Equador. Dependendo dos resultados, o Brasil ainda pode terminar como campeão da competição.
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