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Goiânia, GO
O Botafogo conquistar a Libertadores pela primeira vez é um marco histórico, ainda mais em uma final contra outro time brasileiro, o Atlético-MG. Disputar o título no lendário Monumental de Núñez só aumenta o peso desse feito.
Com gols de Luiz Henrique, Alex Telles e Júnior Santos, o Glorioso mostrou força ofensiva e determinação. Apesar do gol de Vargas pelo Galo, o Botafogo levou a melhor e gravou seu nome na história do futebol sul-americano.
Que narrativa histórica para o futebol brasileiro! O Botafogo consagra-se campeão da Libertadores pela primeira vez em sua história, e com uma atuação de gala contra outro gigante nacional, o Atlético-MG, no mítico Monumental de Núñez, em Buenos Aires.
Os gols que garantiram o título vieram dos pés de Luiz Henrique, Alex Telles e Júnior Santos, mostrando a força coletiva do Glorioso. Já Eduardo Vargas marcou para o Galo, que também teve uma campanha marcante no torneio.
Esse título é um marco na trajetória do Botafogo, que agora junta seu nome à lista de clubes brasileiros que conquistaram a América. Foi um duelo emocionante que certamente ficará gravado na memória dos torcedores. Parabéns ao Botafogo por essa conquista histórica! ????⚽
O JOGO
Que primeiro tempo eletrizante e cheio de reviravoltas nessa histórica final da Libertadores! Logo aos 29 segundos, a partida já começou a entrar nos livros de recordes com a expulsão mais rápida da história do torneio. A entrada de Gregore em Fausto Vero foi de uma imprudência incomum para um jogo desse porte, deixando o Galo com um jogador a mais desde o início.
No entanto, a vantagem numérica pareceu pesar mais como responsabilidade para o Atlético-MG, que, apesar de dominar a posse de bola, não conseguiu traduzir isso em pressão ofensiva. Por outro lado, o Botafogo mostrou uma resiliência impressionante. Mesmo com um jogador a menos, a equipe de Artur Jorge manteve sua identidade de jogo: passes bem trabalhados e verticalidade.
O primeiro gol do Glorioso veio de uma jogada coletiva impecável. Luiz Henrique, em mais uma atuação brilhante, construiu a jogada que culminou no rebote de Marlon Freitas. O camisa 7 aproveitou e finalizou com maestria, levantando os torcedores no setor Centenário.
E a festa mal havia começado quando Luiz Henrique voltou a ser decisivo. Em uma jogada de velocidade e habilidade, sofreu um pênalti após se antecipar a Éverson. Alex Telles, com tranquilidade, marcou seu primeiro gol pelo Botafogo e ampliou a vantagem. A comemoração foi de arrepiar, deixando claro o clima de euforia e confiança da equipe carioca. Foi um primeiro tempo digno de final, com drama, emoção e, acima de tudo, futebol de alta qualidade.
Que segundo tempo emocionante, digno de uma final de Libertadores! O Atlético-MG voltou com tudo, motivado pelas mudanças de Gabriel Milito e pela força da torcida, que não parou de cantar "eu acredito!" nas arquibancadas do Monumental. A entrada de Eduardo Vargas mostrou-se certeira, com o atacante balançando as redes logo no primeiro minuto, em uma cabeçada precisa após escanteio perfeito de Hulk.
O Galo demonstrou uma postura completamente diferente, jogando de forma agressiva e empilhando chances com Hulk liderando o ataque e nomes como Paulinho, Bernard e Vargas causando perigo constante. Mas, no gol do Botafogo, John teve uma tarde inspirada, realizando defesas impressionantes que mantiveram o time carioca na frente.
Artur Jorge, percebendo a pressão avassaladora, fez substituições estratégicas, trazendo mais solidez defensiva e fôlego ao time. A entrada de Júnior Santos foi decisiva. Mesmo sob forte pressão do Atlético, o Botafogo conseguiu segurar a vantagem, graças a uma defesa impecável e à liderança do capitão Marlon Freitas.
Nos últimos momentos, com o Atlético completamente exposto em busca do empate, Júnior Santos mostrou porque é o artilheiro da competição. Em um contra-ataque mortal, fechou o placar com frieza e garantiu a conquista inédita do Botafogo.
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